Pesquisas

Associativismo no Brasil contemporâneo: dimensões institucionais e individuais

Desde o período da redemocratização, o Brasil assistiu um contínuo crescimento do número de organizações da sociedade civil. Nesse processo, verificamos também que houve uma pluralização desse universo no país, com o aumento do número de associações voltadas à defesa dos direitos de minorias. Isso se deveu sobretudo ao quadro de maior porosidade do Estado para a participação da sociedade civil. Entretanto, nosso trabalho constata que esse crescimento não foi acompanhado pelo aumento do número de pessoas que afirmam participar de alguma associação no país. No seu estudo, Lígia Helena Hahn Lüchmann (UFSC), Carla Almeida (UEM) e Luana do Rocio Taborda (UFSC) levantam algumas explicações para esse descompasso.  
 


Resumo:

O trabalho analisa permanências e mudanças nos padrões de participação associativa no Brasil a partir de duas unidades de análise: a dimensão referente ao volume e às características do tecido associativo, e a dimensão do engajamento dos indivíduos em associações. A primeira explora a evolução recente do associativismo no país, que é medido pelo número, pelo perfil e pela área de atuação das associações. A segunda considera essa evolução da participação no âmbito do engajamento individual, tomando-se o número de pessoas que alega participar de associações. Para tanto, o trabalho está embasado em dados de pesquisas de opinião pública do projeto World Values Survey e nos estudos sobre Fundações Privadas e Associações Sem Fins Lucrativos no Brasil (FASFIL)/Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e sobre o Perfil das Organizações da Sociedade civil do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).

Palavras-chave: Associativismo; Sociedade Civil; Participação Política; Engajamento Associativo; Democracia

Link para acessar: https://periodicos.ufsc.br/index.php/politica/article/view/2175-7984.2018v17n40p307/38993

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