Que papel têm as Instituições Participativas nesse momento de crise política, em que as instituições da democracia, como os Partidos Políticos e o Congresso Nacional, são alvos de fortes desconfianças? Em que medida as Instituições Participativas podem nos ajudar a encontrar saídas para aquela crise? Orientado por essas perguntas, o artigo de Carla Almeida (UEM) busca refletir sobre o papel das Instituições Participativas na atual conjuntura brasileira.

Resumo:

Aborda a contradição entre as rápidas mudanças na sociedade e na política nacional, em contradição com o processo intrinsecamente mais lento e incremental de funcionamento e de afirmação política dos mecanismos de participação. Com um olhar retrospectivo sobre décadas de multiplicação e implementação de instituições participativas (IPs), a autora mostra que elementos democratizantes (tais como inclusão política e criação de comunidades de políticas públicas) coexistem com limitações (tais como a reprodução de relações de poder, a criação de novas formas de exclusão política e o impacto decisório inferior às expectativas iniciais de seus defensores). Por fim, ela aponta caminhos futuros para as IPs

Palavras-chave: Instituições Participativas, Democracia, Crise Política        

Link para acessar: http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/8547